Saberes Profissionais Docentes e Negacionismo Histórico no Amapá: Ensino de História e Consciência Histórica em Tempos de “Pós-Verdade”.
saberes docentes, negacionismos, ensino de história.
Em face do contexto de “crise teórica” em que o conhecimento histórico se encontra na chamada “Era da Pós-Verdade[1]”, a questão que norteia minha pesquisa é: “de que forma os professores de história estão instrumentalizando os seus saberes profissionais para lidar em sala de aula com o fenômeno do negacionismo histórico, sem reforçar que a história seria apenas uma narrativa pronta?”. Para tal, iremos entrevistar 20 (vinte) professores de História da rede pública estadual da região central de Macapá para produzir dados que possam nos orientar a elaborar uma cartilha para que os docentes possam aproveitarem as narrativas negacionistas para reforçarem o caráter crítico e científico, tanto da história acadêmica quanto da história esco
De que forma o negacionismo histórico interfere no processo de ensino – aprendizagem nas aulas de História? Como resposta a essa pergunta, pode-se supor que o negacionismo histórico promove uma separação entre alunos e professores, pois uma das estratégias negacionistas para angariar apoio a suas ideias, é afirmar que o conhecimento histórico, trabalhado nas escolas, estaria engajado com objetivos político-ideológicos e, portanto, distorceria a realidade histórica e promoveria uma “doutrinação ideológica” dos alunos.
Objetivo Geral:
- Analisar a aplicação de saberes docentes por professores de História da Educação Básica em contraposição a afirmações negacionistas observadas durante as discussões de processos históricos.
Objetivos Específicos:
- Compreender a relação entre a “crise teórica/epistemológica/paradigmática” da História e o surgimento do fenômeno do negacionismo histórico.
- Propor uma sugestão de Produto Educacional para auxiliar a comunidade escolar no diálogo com o negacionismo histórico, mediado pelo pensamento crítico e pelo conhecimento científico;
- Compreender de que forma o negacionismo histórico interfere no processo de ensino-aprendizagem nas aulas de história do Ensino Médio da Rede Pública do estado do Amapá.