Banca de DEFESA: ANDRÉ LUIZ CAMILO BRAGA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRÉ LUIZ CAMILO BRAGA
DATA: 13/09/2024
HORA: 09:00
LOCAL: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ-PRÉDIO DE PÓS-GRADUAÇÃO-SALA 4
TÍTULO:

CARACTERIZAÇÃO MORFODINÂMICA E MAPEAMENTO DA ORLA FLUVIOMARINHA DE MACAPÁ E SANTANA-AP: UM ESTUDO PARA A DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE SENSIBILIDADE AMBIENTAL AO DERRAMAMENTO DE ÓLEO E DERIVADOS (ISA-DOD)


PALAVRAS-CHAVES:

Determinação do Índice de Sensibilidade Ambiental; Caracterização morfodinâmica; Zona costeira urbana; Orla fluviomarinha; Macapá e Santana.


PÁGINAS: 109
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Regional
ESPECIALIDADE: Análise Regional
RESUMO:

O estudo e a caracterização da morfodinâmica são fundamentais para o planejamento e manejo integrado das zonas costeiras. Neste contexto, o uso de técnicas e ferramentas como: a topografia; a batimetria e o sensoriamento remoto são de suma importância para a compreensão dos processos naturais (erosão e sedimentação) e antrópicos (uso e ocupação) desenvolvidos nos ambientes costeiros. Conhecer estes processos e sua influência na modificação da paisagem reverte-se de grande vantagem para gestores municipais diante de sinistros ambientais, como no caso de derramamento de óleos e derivados. Diante deste contexto, esta pesquisa visou caracterizar a morfodinâmica e mapear a orla fluviomarinha de Macapá e Santana-AP para a determinação do Índice de Sensibilidade Ambiental ao Derramamento de Óleo e Derivados (ISA-DOD). Para tanto, quatro etapas foram seguidas: 1. Pré-campo: compreendendo os levantamentos: bibliográficos, metodológicos e cartográficos da área de estudo; 2. Campo: com os levantamentos morfológicos, sedimentológicos e hidrológicos, nos períodos de maior e menor precipitações pluviométricas, visando entender a influência da sazonalidade na variação do ISA-DOD; 3. Pós-campo: tratamento dos dados coletados; e finalmente, 4. Consolidação dos dados e construção das cartas (1:25.000) usando a metodologia proposta por Sousa Filho (2004) para ambientes amazônicos. Foram caracterizadas quatro unidades morfoestruturais: Planaltos e Tabuleiros Costeiros; Zona Intermarés/Bancos arenosos; Terraços alagadiços/banhados – áreas em depressão, áreas mais baixas da Planície quaternária; e as Margens de rios vegetados/Florestas de várzeas - declividade < 3o. Os ventos e as correntes de marés são mais intensos nos meses de maior estiagem (jul-dez), culminando com o nível do rio Amazonas mais baixo, estabelecendo um padrão granulométrico de sedimentos mais arenosos (areia fina e muita fina). Dados de velocidades e direções de correntes de marés, coletados no mês de outubro em Macapá e Santana, durante a maré enchente, registraram respectivamente valores de: 2,8 m/s – NE e 3,2 m/s – SE. Durante a vazante, os dados foram: 1,5 m/s- SW e 1,8 m/s – W. No período chuvoso (jan-jun), os ventos e correntes de marés são menos intensos, aumentando o volume de água do rio e a carga de sedimentos, predominando a classe granulométrica lamosa (silte e argila). No mês de abril, os dados de velocidades e direções de correntes de marés, coletados em Macapá e Santana, durante maré enchente, registraram respectivamente valores de: 2,5 m/s – NE e 3,2 m/s – NE-E. Na vazante da maré, os dados foram: 1,0 m/s- SW e 1,5 m/s – W-SW. Os ISA-DOD calculados para as 6 cartas operacionais que compõem a área estudada foram: ISL-6 (1% - Enrocamentos: Terraços exumados recobertos por concreções lateríticas); ISL-8B (13% - Estruturas sólidas protegidas construídos pelo Homem); ISL-9A (21% - Planície de maré lamosas protegidas); ISL-10C (65% - Margens de rios vegetados: Florestas de várzea). A variação morfosedimentar de médio e curto período confirmam as hipóteses desta dissertação e evidencia a forte ligação dos ambientes amazônicos com as variações climáticas e hidrológicas, tornando alguns ambientes mais sensíveis ao valor do ISA-DOD no período chuvoso. A metodologia adaptada de Sousa Filho (2004) se mostrou eficaz para a determinação do ISA-DOD, posto que contempla as características naturais da orla fluviomarinha das cidades de Macapá e Santana. Diante disto, as cartas de sensibilidade ambiental constituem um componente de grande importância no que diz respeito a fonte de informação primária para o pla­nejamento de contingência e avaliação de danos em eventuais derramamentos de óleo e derivados.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1380005 - VALTER GAMA DE AVELAR
Interno - 2326536 - FRANCISCO OTAVIO LANDIM NETO
Interno - 2063904 - JOSE MAURO PALHARES
Externo à Instituição - EDMILSON DAS MERCES BATISTA - UFSC
Notícia cadastrada em: 28/08/2024 11:30
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