Banca de DEFESA: ISMAYLLI RAFAEL DOS SANTOS COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ISMAYLLI RAFAEL DOS SANTOS COSTA
DATA : 03/04/2025
HORA: 09:00
LOCAL: virutal (meet)
TÍTULO:

LUTA PELA TERRA NA VALORIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DO TERRITÓRIO NA AMAZÔNIA MARANHENSE: UM RECORTE NO MUNICÍPIO DE BOM JARDIM-MA


PALAVRAS-CHAVES:

Questão agrária, conflitos territoriais, Maranhão.


PÁGINAS: 132
RESUMO:

A questão agrária brasileira, ao longo de sua trajetória histórica, é marcada por profundas tensões, tendo os conflitos agrários como principais exemplos dessa realidade. As disputas territoriais evidenciam a fragilidade institucional do Estado em garantir o direito à terra, ao mesmo tempo que destacam a capacidade das populações impactadas pela desigualdade de mobilizar-se em busca de seus direitos. No Maranhão, um estado caracterizado pela significativa presença de populações rurais, observa-se um expressivo número de famílias que lutam tanto para retornar quanto para permanecer na terra, enfrentando as barreiras impostas pelo capital ao longo da história. Nesse contexto, destaca-se o Acampamento Fazenda Pedreira II, localizado no município de Bom Jardim, situado na região Oeste do Maranhão, a cerca de 400 quilômetros da capital, São Luís. Nesse território estão inseridas associações de trabalhadores(as) rurais Vila União, Rio Pindaré, Rio Verde e Ponte Preta. A luta pela terra configura-se em um cenário de disputa territorial diante da expansão do capital na região, compondo um processo de reivindicação de assentamentos junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), marcado por 22 anos de resistência na busca pela garantia do direito à terra. Dessa forma, objetivo analisar as dinâmicas territoriais que englobam a luta pela terra das famílias acampadas nas associações de trabalhadores(a) rurais no município de Bom Jardim, Maranhão, na região oeste da Amazônia maranhense. A pesquisa foi fundamentada no método do materialismo histórico e dialético, com uma abordagem quanti-qualitativa. Para isso, utilizou-se como suporte uma revisão da literatura, análise de dados secundários, utilização de softwares de tabulação, auditoria de dados, elaboração de mapas e a realização de entrevistas com os trabalhadores(as). Portanto, diante dos resultados obtidos, torna-se evidente a necessidade de fortalecer a articulação de movimentos sociais dentro da estrutura organizacional para implementar uma política fundiária efetiva. Essa política deve ser parte de uma estratégia ampla, voltada para a redução das desigualdades no campo e a promoção da justiça social.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1820706 - RONI MAYER LOMBA
Interna - 1557460 - PATRICIA ROCHA CHAVES
Externo à Instituição - ADEMIR TERRA - UEMA
Notícia cadastrada em: 11/03/2025 17:55
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