PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO: DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS NA ZONA OESTE DA CIDADE DE MACAPÁ – AMAPÁ (1944-2023).
Desigualdade socioespacial; Produção do Espaço Urbano; Reestruturação Urbana; Macapá.
O presente trabalho aborda o tema de desigualdade socioespacial na zona oeste da cidade de Macapá, Amapá. O objetivo principal dessa pesquisa visa compreender a produção da desigualdade socioespacial no espaço urbano da zona oeste da referida cidade. Tendo em vista o intenso metamorfoseamento dessa área em consolidação e sua inserção na faixa contínua urbana da cidade de Macapá. Para almejar esse objetivo, utilizou-se a metodologia com base no método materialista histórico-dialético, com a abordagem qualitativa, entre as técnicas de pesquisa utilizadas estão os levantamentos documentais, cartográficos e iconográficos relativos à cidade de Macapá, etapa de levantamento bibliográfico para construção teórico-conceitual, desta pesquisa orientou-se no desempenho em organizar um banco de dados versado no tema central da pesquisa, a produção do espaço urbano e desigualdades socioespaciais, foram encontrados em livros; teses de doutorado; dissertações de mestrado e artigos científicos de periódicos disponíveis nas plataformas online como: sucupira, Scientific Electronic Library Online (Scielo), google scholar, SCOPUS, catálogo de teses e dissertações da capes, biblioteca digital brasileira de teses e dissertações (BDTD), livros físicos disponíveis no laboratório de geografia agrária e urbana do curso de geografia da universidade federal do Amapá LAGAU/UNIFAP e foram empreendidos trabalhos de campo com objetivo de observação dos processos analisados. Os resultados obtidos até o momento indicam que a zona oeste apresenta em sua grande parte a ocupação de grandes e médios condomínios e loteamentos fechados autossegregados que pela inação do Estado em ordenar o espaço, ficam nas mãos do capital imobiliário intensificando o processo de ocupação dessa porção da cidade por esses empreendimentos que se apropriam de áreas planas chegando até as bordas das ressacas e que geram desigualdades socioespaciais significativas com novas formas-conteúdo diferentes do processo de estruturação da cidade.