Banca de DEFESA: MARINA DE ALMEIDA CAVALCANTE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARINA DE ALMEIDA CAVALCANTE
DATA : 29/11/2024
HORA: 10:00
LOCAL: BLOCO K, SALA 1
TÍTULO:

RESISTÊNCIAS E ENFRENTAMENTOS À LGBTQIAP+FOBIA: percepções dos estudantes do ensino médio do Instituto Federal do Amapá, campus Macapá


PALAVRAS-CHAVES:

Educação; estresse de minorias; LGBTQIAP+fobia; adolescência.


PÁGINAS: 234
RESUMO:

O presente estudo parte da compreensão de que vivemos em uma sociedade marcada por processos históricos de opressão a determinados grupos, os denominados grupos minoritários. Dentre eles estão os LGBTQIAP+, cujas marcas de uma cultura que se estruturou e continua sendo estruturada por regras sociais cruéis e violentas, perpetuadas na hierarquização de valores socioculturais, onde a heterossexualidade encontra-se em posição superior às demais formas de sexualidade. A questão norteadora do estudo é: Como os adolescentes LGBTQIAP+ do IFAP/ campus Macapá, percebem a LBGTQIAP+fobia e vivenciam os processos de resistência e enfrentamento em suas experiências escolares? Objetiva-se analisar, a partir da perspectiva teórica do estresse de minorias, os processos de resistência e enfrentamento que os adolescentes LGBTQIAP+ vivenciam em suas experiências escolares no IFAP/campus Macapá. Os objetivos específicossão: Entender as discussões de norma, gênero e sexualidade considerando a cultura escolar; Compreender a heteronormatividade no ambiente escolar e a sua implicação no estresse vivenciado pelos adolescentes LGBTQIAP+; e Analisar, a partir das entrevistas, como os adolescentes das minorias sexuais do IFAP/campus Macapá vivenciam as formas de estresse diante da LGBTQIAP+fobia. Trata-se de uma pesquisa cuja abordagem é qualitativa. Quanto à análise de dados, a pesquisa baseou-se na análise de conteúdo. A técnica da pesquisa foi a entrevista semiestruturada. Lócus da pesquisa: Instituto Federal do Amapá, campus Macapá. Os colaboradores da pesquisa foram adolescentes regularmente matriculados em um dos cursos técnicos integrado/integral na instituição federal de ensino, do campus Macapá. Todos os preceitos éticos relacionados à pesquisa envolvendo seres humanos foram obedecidos. Os principais resultados encontrados foram: A família foi mencionada como um ponto de apoio de fundamental importância, pois a angústia e o sofrimento são mais intensos para aqueles que não têm o apoio familiar. Todos os adolescentes relataram que já ocultaram as suas respectivas orientações sexuais por conta do medo de sofrerem preconceito e violência. Os momentos que têm eventos no campus, cantina e ginásio foram citados como sendo os lugares mais inseguros na escola. As vivências discriminatórias no ambiente escolar estiveram presentes nos relatos dos colaboradores dessa pesquisa, corroborando com a afirmação de que a escola é um ambiente que contribui para que aconteçam violências contra a população LGBTQIAP+. Ainda que os adolescentes considerem o IFAP/campus Macapá como um ambiente acolhedor, o acolhimento ocorre por conta da rede de apoio criadas por esses jovens e constituem-se como resistências no ambiente escolar. Essa pesquisa contribui positivamente tanto para o campo da educação quanto para o movimento LGBTQIAP+, na medida em que trouxe as vozes desses adolescentes para a sociedade, possibilitando que as políticas institucionais possam voltar-se para os grupos minoritários que tanto sofrem preconceito e podem adoecer mentalmente em função da sua diversidade sexual e de gênero.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1455204 - ALEXANDRE ADALBERTO PEREIRA
Interna - 2362341 - ARTHANE MENEZES FIGUEIREDO
Externo ao Programa - 1141409 - FABIO WOSNIAK - null
Notícia cadastrada em: 28/11/2024 10:13
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