A INVISIBILIDADE DE DIREITOS PERSONALÍSSIMOS NA FRONTEIRA BRASIL E SURINAME
Indígenas. Direitos Personalíssimos. Fronteira Brasil e Suriname.
A pesquisa aborda questões de ordem histórica relativa aos povos indígenas do Complexo Tumucumaque como os Tiriyó, Aparai e Wayana. Conforme levantamento realizado na década de 1950 foram catalogados 144 povos indígenas distribuídos em mais de 100 aldeias, no local onde foram criados o Complexo Tumucumaque e o seu entorno, no extremo norte do Pará. No tocante à parte oeste, que é o locus da pesquisa que se pretende desenvolver, os ocupantes da área são conhecidos por Tiriyó, Wayana e Apalaí, cujas aldeias estão localizadas às margens dos rios Paru de Oeste e Marapi, contabilizando uma população em torno de 1700 pessoas, em 34 aldeias. Os Tiriyó, no Suriname, vivem em maior número do que no Brasil, nos rios Tapanahoni, Sipariweni e Paroemeu. Os Tiriyó e os Waiwai, são considerados transfronteiriços, pois mantêm intercâmbios frequentes entre os dois países, tendo como cidade de referência Macapá/Ap.