OBTENÇÃO DE FORMULAÇÕES CONTENDO ÓLEO DE Carapa
guianensis Aublt. E FIBROÍNA DA SEDA ATIVAS EM LARVAS DE Aedes aegypti
Palavras-Chave: Carapa guianensis; Biocatálise; Formulações; Aedes aegypti.
Introdução: O óleo de Carapa guianensis (Andiroba) é um importante recurso natural muito utilizado na Amazônia devido suas propriedades medicinais, dentre estas, a proteção e repelência contra insetos transmissores de doenças como mosquito Aedes aegypti. Devido seu perfil lipílico, o óleo de C. guianenesis é promissor para aplicações biocatalíticas que podem aprimorar seu uso em sistemas biológicos. OBJETIVO: Utilizar técnicas biocatalíticas no óleo de C. guianensis para aplicações em formulações ativas frente as larvas do mosquito Aedes aegypti. Metodologia: Foram coletados óleos em épocas diferentes e realizadas reações de hidrólise transesterificação e amidação direta utilizando lipase de Candida antarctica imobilizada em resina acrílica (CALB Novozyme 435®, 5.000U) como catalizador. Os produtos gerados foram caracterizados por técnicas espectroscópicas e empregados em emulsões e nanoemulsões, estas foram caracterizadas segundo tamanho de partícula, índice de polidispersão e potencial zeta, em seguida foram testadas em ambiente controlado frente as larvas de A.aegypti nas concentrações de 25, 50, 75 e 100 µg/mL, a mortalidade foi avaliada em 24 e 48 horas. Resultados e discussões: O perfil lipídico dos óleos se mostrou diferente pela época de colerta. Os ácidos graxos foram empregados no preparo de nanoemulsões usando a fibroína como surfactante, os etil ésteres foram usados para formar nanoemulsões sem tensoativos, as amidas graxas foram utilziadas como surfactantes em nanoemulsões com o óleo de C.guianensis, os tamanhos de partícula foram de 3124 nm, 130 nm e 120 nm respectivamente. Conclusões: Os produtos obtidos através de técnicas biocatalíticas do óleo de Carapa guianensis se mostraram promissores no controle do A.aegypti pois todos apresentaram atividade frente as larvas em concentrações baixas (25-100 µg/mL) e que é possível produzir emulsões e nanoemulsões através de outros surfactantes, como a fibroína e as amidas graxas.