AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTICONVULSIVANTE DA NANOEMULSÃO DE AMIDAS GRAXAS PRODUZIDAS A PARTIR DOS TRIGLICERÍDEOS DE OLEA EUROPAEA.
Epilepsia; Amidas graxas; Nanoemulsões; Abrasamento; potencial anticonvulsivante.
Introdução: A epilepsia se caracteriza como uma condição crônica, clinicamente manifestada por meio de convulsões espontâneas recorrentes, sendo uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, onde ocorrem descargas excessivas de neurônios cerebrais na sua zona sináptica. A instrumentalização de princípios ativos que induzem a uma sensibilidade e desenvolvimento do quadro epileptogênico em organismos vivos é vital para a construção de modelo experimental que permita mimetizar um paciente que convive com essa condição clínica. Mesmo com a administração de benzodiazepínicos e mantendo as convulsões epiléticas sob controle, efeitos adversos também se apresentam na manifestação de seu potencial farmacológico, tornando-se altamente necessária a elaboração de novos medicamentos que possam apresentar os mesmos benefícios dos benzodiazepínicos enquanto se contornam suas desvantagens. Objetivo: Avaliar o potencial anticonvulsivante de uma nanoemulsão carregada de um conjunto de amidas graxas produzidas a partir do óleo de Olea europaea em modelo de convulsão química induzida por pentilenotetrazol. Material e Métodos: A obtenção das amidas graxas de Olea europaea se dará por Biocatálise enzimática com uso de lipases de Candida antarctica-B (CAL-B), com etalonamina. A nanoemulsão será obtida com técnica de baixo aporte energético e, posteriormente, será utilizada a metodologia de abrasamento e sensibilização com pentilenotetrazol em dosagem subterapêutica para indução da epilepsia em camundongos. A avaliação será feita com a escala de RACINE. Desta forma, espera-se que a referida nanoemulsão possua efeitos neuroprotetores e, consequentemente, a diminuição progressiva dos sintomas de convulsão.