Banca de DEFESA: RODIENE MORAES PINTO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RODIENE MORAES PINTO DA SILVA
DATA : 02/06/2025
HORA: 14:30
LOCAL: BLOCO DA PÓS GRADUAÇÃO
TÍTULO:

Hepatites B e C: aspectos epidemiológicos e fatores associados no Amapá


PALAVRAS-CHAVES:

hepatite B; hepatite C; diagnóstico; entrevista; infecção.


PÁGINAS: 100
RESUMO:

As hepatites virais são infecções causadas por diferentes vírus que afetam o fígado. Geralmente, a
infecção é silenciosa, aumentando o problema da detecção precoce e tratamento. A pesquisa tem como
objetivo descrever os aspectos epidemiológicos e fatores associados aos casos de hepatite B e C
atendidos no Centro de Referência em Doenças Tropicais do Estado do Amapá. Optou-se por uma
metodologia de natureza exploratória, descritiva com abordagem quantitativa e qualitativa. A realização
da coleta de dados deu-se mediante a busca em documentos, prontuários, boletins epidemiológicos e
outros que tratem do assunto, no período de 2013 a 2023, foram 254 prontuários analisados de pacientes
de hepatite B e C que trataram ou estão ainda em tratamento, e por meio de entrevista semiestruturada,
a qual, foram entrevistados oito pacientes que aceitaram os termos da pesquisa e que estão em tratamento
de hepatite B e hepatite C na unidade de referência do estado do Amapá. A análise quantitativa dos
dados foi mediante a utilização do uso do software Microsoft Excel 2019 e o software Statistical
Package for the Social Sciences versão 26, as variáveis foram submetidas ao teste de normalidade de
Kolmogorov-Smirnov para verificar se estavam aptas para testes paramétricos, teste de associação de
Qui-quadrado de Pearson para detectar associações entre respostas e variáveis e o método de Análise
de Conteúdo, com o suporte do software ATLAS.ti® versão 25 com relação a análise qualitativa para o
gerenciamento dos dados codificados. Observou-se que no ano de 2019 apresentou o maior percentual
de pacientes que iniciaram o tratamento de hepatites virais (17,9%) seguido pelos anos de 2021 (14,3%)
e 2017 (12,3%). Emergiram duas categorias: fatores associados às hepatites B e C e impacto e desafios
enfrentados pelos pacientes de hepatite B e C acompanhados na instituição. Alguns dos entrevistados
relataram sobre o desconhecimento da doença e dificuldades no tratamento. Fatores relatados pelos
participantes sobre o medo de morrer, preocupação de infectar familiares, tristeza, dificuldades
financeiras podem reforçar o estigma. A evidência apresentada nos leva a concluir que a assistência para
as hepatites virais, sobretudo na B e C salientam fragilidades no acompanhamento dos pacientes, tanto
quanto de profissionais capacitados, rede laboratorial, exames de diagnóstico, quanto nas questões
sociais e bem-estar das pessoas acometidas pelo agravo. Ademais, no impacto de desafios enfrentados,
o desabafo emocional intenso, narrativas afirmam sobre o medo de morrer, a angustiante espera na fila
do transplante, traduzem de forma pujante todo o enfrentamento vivenciado pelos pacientes. Em face do
exposto, é de urgência ampliar o acesso ao cuidado integral das pessoas com estas infecções e
investigações oportunas para a descoberta da doença para promover um tratamento precoce e evitar
complicações severas, sobretudo, sugere-se estimular pesquisas futuras para um fortalecimento
promissor da assistência às hepatites virais. É imprescindível que o profissional de saúde tenha
propriedade da linha de cuidado e por último as dificuldades de descentralização deste atendimento
sejam superadas.

Palavras-chave: hepatite B; hepatite C; diagnóstico; entrevista; infecção.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2269975 - CAMILA RODRIGUES BARBOSA NEMER
Interna - 1015007 - MARLUCILENA PINHEIRO DA SILVA
Externa ao Programa - 443863 - NELY DAYSE SANTOS DA MATA - nullPresidente - 2269635 - RUBENS ALEX DE OLIVEIRA MENEZES
Notícia cadastrada em: 01/06/2025 16:56
SIGAA | Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI-UNIFAP) - (096)3312-1733 | Copyright © 2006-2025 - UFRN - sigaa02.server04