Avaliação da assistência à saúde bucal sob a ótica das gestantes em Macapá/AO: um estudo transversal
Gestante; Saúde bucal; Pré-natal.
A Política Nacional de Saúde Bucal em 2004, por meio do Programa Brasil Sorridente, consolidou a incorporação da atenção à saúde bucal nas práticas do SUS em todos os níveis de atenção. Essa política compreende ações voltadas à promoção e proteção da saúde, fluoretação das águas, educação em saúde, higiene bucal supervisionada, aplicação tópica de flúor, além de ações de recuperação e reabilitação. Especificamente em relação ao grupo de gestantes, é indicado que, ao iniciar o acompanhamento pré- natal, a mulher seja logo encaminhada para a consulta odontológica. O presente estudo tem como objetivo avaliar a assistência à saúde bucal das gestantes em Macapá/AP. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, de abordagem quantitativa. Este estudo será realizado no município de Macapá, nas Unidades Básicas de Saúde. Participaram da pesquisa 108 gestantes. A coleta de dados foi realizada no período de março a setembro de 2025. Foram utilizados três instrumentos para obtenção dos dados, sendo: Um questionário para as variáveis sociodemográficas e gestacional; o segundo instrumento da pesquisa foi o Primary Care Assessment Tool PCATool - Saúde Bucal, no qual foram avaliados dois atributos: acesso e longitudinalidade no serviço da Atenção Primária em Saúde; o terceiro questionário aplicado foi um instrumento validado para a avaliação de satisfação das usuárias, o Questionnaire for Quality Evaluation of Oral Health (QASSaB) – Questionário de Avaliação da Qualidade dos Serviços de Saúde Bucal. Os dados foram tabulados no Excel, e analisados por meio da estatística descritiva e inferencial, com o auxílio Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Espera-se permitir entender melhor as barreiras e/ou facilitadores que influenciam no acesso e qualidade do atendimento odontológico para gestantes; fornecer dados empíricos que possam fundamentar a tomada de decisões em saúde pública; ajudando a direcionar recursos e ações para os grupos mais vulneráveis; potencializando a implementação de práticas que melhorem a saúde bucal destas; e podendo indicar necessidade de mudanças e melhorias nos serviços oferecidos.