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LINHAS DE PESQUISA

Cultura, Sociedade e Fronteira

Esta linha de pesquisa enfatiza as questões sociais, ambientais, étnicas, culturais, migratórias no contexto internacional das regiões fronteiriças amazônicas e das Guianas, privilegiando os pontos de vista dos agentes e agencias inter e transnacionais e transfronteiriços. Interessa trabalhar com as formas não estatais de desenvolvimento e de organização sociopolítica e sociocultural. Os trabalhos observarão a dimensão comum, em distintos ambientes, apresentada entre as sociedades tradicionais ou cosmopolitas, urbanas ou rurais, em regiões de fronteira, bem como as culturas indígenas, afro-americanas, afro-indígenas e outras populações tradicionais da região amazônica (campesinato comunitário, populações extrativistas, ribeirinhos, pescadores, quilombolas e marrons) e que por sua vez impactam sobre as dinâmicas fronteiriças e suprafronteiriças.

 

Estado, Fronteiras e Políticas Públicas

Esta linha se propõe a trabalhar os processos, interesses e estratégias internacionais aplicadas por atores público-privados envolvidos nas etapas de formulação e implementação de políticas públicas, tendo por foco principal de análise as zonas fronteiriças amazônico-caribenhas, em especial as da região das Guianas e a construção da agenda pública em questões de fronteira. Interessa entender os atores envolvidos e os resultados dos processos de negociação na região amazônica de modo a colaborar na formação dos profissionais e agentes atuantes na conformação do processo decisório e sua respectiva execução. Questões relacionadas à paz, defesa, segurança internacional, geopolítica interna-externa, no que diz respeito à sua formulação e execução são as preocupações balizares desta linha de pesquisa.

 

OBJETIVOS DO CURSO

1)Formar profissionais capazes de compreender, dialogar e intervir diante das demandas das instituições governamentais e não-governamentais das mais diversas naturezas, escopos e territorialidades, bem como entidades privadas ou de proveito público surgidas na sociedade civil, considerando atentamente as suas especificidades das diversas fronteiras regionais enquanto incididas ou potencializadoras diante de questões internacionais;

2)Contribuir para a formação dos profissionais diante do debate aplicado e amplo das relações internacionais, inclusive por meio do diálogo entre diferentes áreas do conhecimento, visando fortalecer a sua atuação nas diversas funções institucionais e de mercado, gerando novas perspectivas empíricas, metodológicas e teóricas complementares a tal campo de debates, de investigação de nível pós-graduado e exercício profissional sobre temáticas multidimensionais voltadas para as questões fronteiriças;

3)Promover oportunidades para a formação de pesquisas de excelência na aplicação profissional, tratando a temática da Fronteira como uma questão internacional, com foco e caráter aplicado sobre os dilemas, os problemas e a produção de expertise sobre as questões perpassam a região amazônico-caribenha e seu entorno, incluindo aqui as Guianas como nexo basilar, seja na dimensão política, social, econômica, geográfica ou cultural;

4)Proporcionar o intercâmbio reticular e parcerias sinérgicas entre as instituições autônomas, públicas ou privadas, e o mercado de trabalho em dimensão nacional e internacional, articulando a temática dos estudos fronteiriços para profissionais e proporcionando experiências em acúmulo tanto ao profissional em formação quanto às próprias instituições;

5)Gerar conhecimentos aplicados e saberes contributivos aos meios profissionais que envolvam debate da Fronteira como tema emergente e estruturante das relações internacionais, observando a contribuição da especificidade das temáticas e das fronteiras regionais diante das grandes tendências nacionais e internacionais.

 

PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO

a) Profissionais e pesquisadores com base prática e teórica sólida, habilitados para produzir conhecimento relevante em Fronteira como uma questão regional com viés internacionalizante, privilegiando assim as temáticas da região amazônica, em especial as Guianas e o Caribe como objeto de investigação empírica cosmopolitizante;

b) Profissionais com formação teórico-metodológica para atuação em instituições públicas e/ou privadas, através do diagnóstico, da interlocução, do acompanhamento e da formulação para contribuir no equacionamento de problemas e geração de soluções, na proposição em políticas públicas transversais e para o planejamento estratégico do desenvolvimento em regiões de fronteira;

c) Profissionais que reconheçam, de forma contínua, o papel das IES como contributivos para o diálogo interinstitucional, para a compreensão estratégica e para o desenvolvimento da Fronteira como pivô de internacionalizações diversas. Nesta direção, considerar-se-á fundamental que tal nexo se dê tanto diante de profissionais em fase de engajamento quanto já consolidados no mercado de trabalho da sua área respectiva.


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